quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Ouvi uma pessoa. Eu estava fotografando na escola de música de Brasília. Havia uma área coberta com muitos bancos. Muitos jovens músicos treinando seus instrumentos antes ou depois da aula. Cruzei várias vezes por um cara ocupando um banco inteiro com suas "bujingangas" de bambu, incluindo uma flauta. Ele se vestia discreta e sujamente, tinha o cabelo longo e descabelado. Quando fiz a famosa pergunta: posso tirar uma foto sua tocando? Ele terminantemente respondeu: não, obrigada. Resolvi perguntar o por quê educadamente, e ele disse que o modo de vida dele não o permite usar coisas eletronicas... de forma bem humorada resolvi partir pra outra foto e disse: tem medo que eu "capture sua alma", né? hehe...
Ele não fez cara de repúdio, nem de quem achava graça, era sereno e demonstrava ter algo a explicar. Parei para ouvi-lo. Em suma disse q a fotografia brinca com o tempo. Mas disse muito...

Tudo dói

Viver é sofrer... é sim.
Nascer é um sofrimento,
crescer também,
aprender, ler
fazer, perder
ter, dar...
Um banho frio,
um não, um sim,
um porre.
O amor!
Envelhecer...
Morrer talvez.
Pra tudo sofremos, tudo dói.

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

cidade Idade

Densidade, profundidade
Intensidade, obscuridade
Radicalidade, excentricidade
Peculiaridade, autencidade
Eternidade, informalidade.
Amizade.
Saudade...

Quer o que pra que

Queria deitar e apagar
pra recomeçar
Queria acordar e esquecer
pra não querer
Queria levantar e ir
pra ser, enfim.
Queria voltar e lembrar
o quê, não sei.

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Sinais

Certas coisas precisam de uma "exclamação"! Se não tiver, não é o que quer significar.
Certas pensamentos precisam de "reticências"... aliás, quase todos... que seja infindado!
Certas questões precisam de"interrogações"! Outras são as próprias.
Certas finalizações precisam do "ponto final". Mas que besteira, se é pra terminar, que haja um ponto final. Mas certos finais são infinitos... e isso é entre aspas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

O solo de guitarra e o som dos pensamentos...

Como eu adoro esses dias nublados! Ah, se fossem todos assim! Ainda por cima está friozinho... melhor ainda! Sinto-me em habitat natural!!
Minha vontade insaciante de escrever por aqui perdurou durante vários dias, chegou a hora então de me confortar com essas palavras.
Incrível o poder da mente. Nos leva a vários lugares, inventam situações piores ou melhores das reais... como é perigosa! Acho que delirei um pouco ao escrever isso... não que não seja lógico para mim, mas é q não sinto isso agora.
Matei dois dias de aula. Hoje é feriado. Não sei porque fiz isso. Ok, alguém pode dizer: calma, são apenas aulas. Enfim, são minha obrigações e paixão... sei lá, fiz o q racionalmente não tinha vontade de fazer, tenho medo das consequências... mas não faz mal, sempre dou um jeito muito bem dado!

Aprendi a ser sozinha! É bom. Não digo que prefiro estar só, mas sei estar e me sinto bem!
Olho ao meu redor com otimismo, como sempre, apesar do pessimismo nunca se fazer ausente.
Está certo!
Como sempre, não sou nenhuma coisa, nem outra.

Me realizei várias vezes nesse último mês. Fiz um livro de história da Arte, sempre quis um desses. Realizei duas entrevistas, quem diria?!! Sou mais do que as pessoas pensam, e me sinto bem por não ter a necessidade de impor minha capacidade. Pensem como quizerem, huahuha
Até eu achei essa frase um tanto quanto egocêntrica. Fazer o que. Viva a liberdade... às vezes ela se faz perversa.

Bom, estou com vontade de ir ler um dos livros que estou lendo. Eu resisti a ler o Código Da Vinci durante meses. Todos que me falavam desse livro são pessoas que não confio no gosto, quanto menos no intelecto... heheh, mas Dan Brown só pode escrever bem para prender tanto os leitores. Eu diria que é um bom livro de "entretenimento" e não emburrece, claro que depende da mente do leitor também... há umas tão afetadas que qualquer coisa que passe por ela distorce-se e apodrece.

No momento só escuto um belo solo de guitarra do Randy Roads e o som do meu pensamento. Ficarei por aqui dessa maneira então.
Talvez mais tarde vá ao cinema.