terça-feira, 29 de junho de 2010

a razão, a lógica, a circunstância,
dizem que não há o que pensar
ora, racionalidade

prefiro a contradição do sentimento.
penso, esqueço, me entrego e duvido
eis a grande questão

terça-feira, 22 de junho de 2010

"Muitas vezes, foi o medo quem me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado"
[Clarice Lispector]

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu preciso de uma coisa qualquer que ainda não descobri
Um poema não alcançou minhas retinas
Um sabor que minha lingua não tocou...
Uma revolução ou uma sutileza... mais uma incerteza?
Não sei... quanto mais me acontece, em tudo que eu reviro e mudo... eu me perco
até encontrar um novo mistério

sexta-feira, 11 de junho de 2010

cometa
uma palavra de mim

"Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher"


[Engenheiros do Havaí]

"destruindo a razão nesse beco sem saída"

sábado, 5 de junho de 2010

Dói a brasa na pele
Afaga a fumaça do fogo

METÁFORA OPTATIVA

Quero chocolate. Para forrar meu desejo, parto em busca do prazer no frio que se aproxima da meia noite. Entro na conveniência (bom nome) e tenho uma prateleira de opções. Algumas caras demais, amargas demais. Outras costumeiras demais.
Ignoro o Bis, aquela caixa cheia de mais do mesmo, em série, que eu devoro de uma vez. Não que eu não goste, é um dos meus preferidos... Mas não era isso.
As barras de chocolate não me apetecem, porque quero mais que chocolate.
Eu quero doses, um pouco de tudo ao mesmo tempo, imediatamente. Texturas, cores, ingredientes...
Deixo meus olhos descerem mais. Uma caixa de bombons me parece ideal. Quantidade bastante, variedade, embrulhadinhos... humm... Mais escolhas, repetições poucas... Perfeita para meu momento de ficção, na solidão gostosa do quarto escuro.
Paguei e ainda levei um sorvete de banana, porque eu queria mais que bombons.