sábado, 2 de setembro de 2006

A MORTE - VIDA COTIDIANA DO NADA

“Sentado de pé num banco de pedra feito de pau, o jovem ancião calado dizia que o surdo ouvira o mudo dizer, que o cego vira o coxo correr.”

e eu continuo...

Dormindo acordada, a garota pensava gritando que o sol não pudera nascer esta noite. Perguntou-se afirmando que só poderia ser culpa da inocente luz da escuridão elétrica da noite clara.


Dançando no silêncio do baile deserto, o moço cansado, todo empolgado, cantarolava a melodia do silêncio. Ensaiava passos da valsa do funeral das orquídeas cinzentas que ele de tanto admira-las, cortou-as e queimo-as no fogo frio do telhado de carvão.


E o esqueleto da escola, que nunca morrera, pôs-se a correr num teto sem chão, fazendo barulhos metálicos de seus ossos de plástico, ecoar pelos corredores do prédio sem paredes.


O azul sem amarelo descoloriu o arco-íris do céu do universo, fazendo as estrelas despencarem em Saturno colocando diamantes nos em seus anéis de pedra.


E assim vive o planeta Átomo do universo Terra, na sétima geração dos compositores da arte sincera neo-sacro-rupestre-surrealista-pré-contemporânea que escreve em cores sem música a alma certa dos confusos lúcidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

dorei!!!!! =D

saudades das tuas viagens loucas...

vou passar sempre por aqui p me inspirar c o q tu escreve ^^

te amo!! =*

Tala