mais um post titulado por si só
Mais um post matutino...
O sono ainda teima a vir depois dos surtos dessa noite que se vai. Os delírios de sempre, a perda de controle, os gritos, lágrimas e palavras desgostosas. Xingo a cidade e toda a vida. Xingava. Não agora.
Nada mudou do pranto à estagnação... Ao menos não externamente. O incrível sempre me é a descoberta de que a realidade está mais na mente que no sólido e material.
Mas pessoas fazem falta. Confidências fazem falta. A presente amizade me faz falta.
Apesar de tudo, o dia que daki a pouca raiará traz consigo a certeza de horas melhores. De um amor, risadas, diálogo cara a cara, olho a olho, amigos, cervajas, música, shows, pessoas, histórias para contar, viver e depois contar. Tudo o que meu fim-de-semana merece!
Chega de solidão, televisão, virtualidade, junk food, telefonemas...
O frio do fim de madrugada não me desperta, mas me fornece o conforto do bom sono, quase como um carinhoso beijo de boa noite ganhado na infância.
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Essa espécie de bipolaridade de emoções me cansa. Numa semana está tudo ótimo e feliz. Me transformo visualmente: ganho uma tatuagem, perco muito do azul, pódo uma franja.
Na outra, o sonho acaba, o sono chega pelas manhãs, sacrifico aulas e vontades.
Não vivo por quase uma semana e, de quebra, tenho crise de abandono.
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ISSO DE FAZER DESSE BLOG UM CENTRO PSICOTERAPÊUTICO ME IRRITA. Onde está a poesia nisto tudo????
Um comentário:
Nem tudo é poesia
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