DILACERA
Talvez fosse uma mulher agora. Seus desejos tem sido tão dilacerantes quanto todo seu resto. É uma época sangrenta. E talvez mulher tenha nascido pra isso. Para sangrar.
Não há cor mais feminina; mais ferida aberta. Dor e força, uma paixão melancólica. O tom rubro é da espera sem fim. Pois é uma resistência renitente, insistente... É crente. Mulher é assim mesmo em sua natureza. Está em contato direto com as entranhas.
Vermelho é ela pelo avesso. Por isso talvez seja mulher agora. A cor pinta a necessidade de par, de paralisação. Total redenção. Pede-se acolhimento, salvação; clama por início.
É urgente estancar e cessar tudo o que for rubro. Não deixar coágulos.
Por isso o vinho, por isso o sangue, por isso o vermelho. Por isso a mulher e o coração.
Não há cor mais feminina; mais ferida aberta. Dor e força, uma paixão melancólica. O tom rubro é da espera sem fim. Pois é uma resistência renitente, insistente... É crente. Mulher é assim mesmo em sua natureza. Está em contato direto com as entranhas.
Vermelho é ela pelo avesso. Por isso talvez seja mulher agora. A cor pinta a necessidade de par, de paralisação. Total redenção. Pede-se acolhimento, salvação; clama por início.
É urgente estancar e cessar tudo o que for rubro. Não deixar coágulos.
Por isso o vinho, por isso o sangue, por isso o vermelho. Por isso a mulher e o coração.
2 comentários:
lindo
lindo
lindo
Por isso o sexo.
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