NÓS
A luta mais dolorosa é contra a repressão. Sim, esta frase é um tanto clichê... e essa outra também. Mas, vai ver, a busca pela liberdade virou padrão. Provavelmente cada um enxerga muros diferentes para transpor, destruir ou encarar... ser livre tem níveis diferentes. Para mim, a busca por libertar é um constante confronto contra a repressão. Mas contra a minha própria, recípocra.
Para libertar é preciso reprimir o desejo de repressão. Não sei quanto aos outros, mas às vezes me pego dominada pela vontade do poder da imposição. "Você VAI fazer isso porque EU quero, ou se não...".
É difícil conviver e ao mesmo tempo nos libertar dos outros. Viver sua liberdade até onde começa a do próximo. Pois queremos extender, ter o controle sobre a nossa vida e também sobre todas as outras vidas convergentes à nossa. Porque não queremos que nos machuque. Queremos nossas vontades pelo outro satisfeitas, nossas carências apaziguadas até o limite, à nossa maneira. Porque não sabemos ser felizes machucados, insatisfeitos, carentes... Queremos correr riscos com margens de segurança. No entanto, essa margem é um tanto sutil, pois é baseada na fragilidade da confiança.
A confiança no externo, no outro, talvez nunca chegue a ser sólida. Mas a autoconfiança, não. Essa pode ser uma rocha. Quando não a temos firme, buscamos a do outro. Imploramos, exigimos, mendigamos, para ouvirmos "você pode confiar em mim, você é tudo". Ok, não serei tão dura. Todos temos momentos fracos e é confortante ouvir isso de alguém que admiramos. Mas há outra linha tênue entre um momento de necessidade e a dependência.
Quando não há o controle de si sobre si, não se faz escolhas. Não há rumos. não há meta. direção. vitória. conclusão. Liberdade é ter o controle sobre si; e a paz da consciência de não poder controlar o alheio.
Para libertar é preciso reprimir o desejo de repressão. Não sei quanto aos outros, mas às vezes me pego dominada pela vontade do poder da imposição. "Você VAI fazer isso porque EU quero, ou se não...".
É difícil conviver e ao mesmo tempo nos libertar dos outros. Viver sua liberdade até onde começa a do próximo. Pois queremos extender, ter o controle sobre a nossa vida e também sobre todas as outras vidas convergentes à nossa. Porque não queremos que nos machuque. Queremos nossas vontades pelo outro satisfeitas, nossas carências apaziguadas até o limite, à nossa maneira. Porque não sabemos ser felizes machucados, insatisfeitos, carentes... Queremos correr riscos com margens de segurança. No entanto, essa margem é um tanto sutil, pois é baseada na fragilidade da confiança.
A confiança no externo, no outro, talvez nunca chegue a ser sólida. Mas a autoconfiança, não. Essa pode ser uma rocha. Quando não a temos firme, buscamos a do outro. Imploramos, exigimos, mendigamos, para ouvirmos "você pode confiar em mim, você é tudo". Ok, não serei tão dura. Todos temos momentos fracos e é confortante ouvir isso de alguém que admiramos. Mas há outra linha tênue entre um momento de necessidade e a dependência.
Quando não há o controle de si sobre si, não se faz escolhas. Não há rumos. não há meta. direção. vitória. conclusão. Liberdade é ter o controle sobre si; e a paz da consciência de não poder controlar o alheio.
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