domingo, 4 de abril de 2010

O tempo voa... E talvez voe da mesma maneira para todos, pois não soa nenhuma novidade.
Quando vejo, tenho amizades de dez anos, e não são de infância.

Fazem dois anos que nos distanciamos. E, quando te vejo, de longe, com formalidade, tenho curiosidade. A formalidade é só da situação, pois jamais conseguirei tratar-te com ela.

Assim, de vista, dá pra ver que muita coisa não mudou. E talvez nunca mude... Certas coisas permacem pra sempre.
Queria descobrir no que te transformastes, o que ficou. Se saberia reconhecer-te de perto, com intimidade. Pelo o que teu coração pulsa agora. E se passou teu efeito sobre mim, se és capazes de causar-me algo novo.
Ou talvez não. Talvez seja apenas mais uma curiosidade leviana de experimentação, pois acho que não quero nada com isso.

Ando testando a superficialidade das coisas, intensamente, como deve ser.
Acabo mergulhando, vou o mais fundo que a vontade me leva. Mas só sei fitar as descobertas, não me entrego.
Já me entreguei tanto.
Acho que quero-me para mim, um pouco mais. Buscar o auto entendimento, a autosatisfação, me dominar e me libertar ao mesmo tempo. Talvez só depois disso, quem sabe, o outro poderá me contentar. Talvez, só assim, nunca mais nada me falte.
Independência.

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