sábado, 5 de junho de 2010

METÁFORA OPTATIVA

Quero chocolate. Para forrar meu desejo, parto em busca do prazer no frio que se aproxima da meia noite. Entro na conveniência (bom nome) e tenho uma prateleira de opções. Algumas caras demais, amargas demais. Outras costumeiras demais.
Ignoro o Bis, aquela caixa cheia de mais do mesmo, em série, que eu devoro de uma vez. Não que eu não goste, é um dos meus preferidos... Mas não era isso.
As barras de chocolate não me apetecem, porque quero mais que chocolate.
Eu quero doses, um pouco de tudo ao mesmo tempo, imediatamente. Texturas, cores, ingredientes...
Deixo meus olhos descerem mais. Uma caixa de bombons me parece ideal. Quantidade bastante, variedade, embrulhadinhos... humm... Mais escolhas, repetições poucas... Perfeita para meu momento de ficção, na solidão gostosa do quarto escuro.
Paguei e ainda levei um sorvete de banana, porque eu queria mais que bombons.

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