terça-feira, 30 de dezembro de 2008

NÃO DEIXE A VIDA PRA DEPOIS

"(...) era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora, eu queria ser trapezista. Minha paixão era o trapézio. Me atirar lá do alto na certeza de que alguém, lá em baixo, seguraria minhas mãos, não me deixando cair. Era lindo, mas eu morria de medo. Tinha medo de tudo, quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos... Aquela gente encantada que chegava e seguia... Era disso que eu tinha medo: do que não ficava para sempre." [Antônio Bivar]


Sempre chega o momento em que se deve decidir entre dar as costas para o trapézio ou atirar-se em suas emoções, mesmo que incertas... Ainda que a pessoa adiante possa, por alguma obra do destino, em algum instante, não te segurar fazendo com que toda aquela emoção acabe em dor.
Essa decisão se baseia em como se lida com o medo. Nada mais eficiente para ajudar nessas decisões que a crença em algo. Há quem acredite no fim e quem acredite no começo... Assim existem os que sempre ficam (por medo) e os que sempre seguem (apesar do medo).

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