segunda-feira, 15 de março de 2010

Eu, quando triste, me entrego. Toda. De corpo, alma, lágrimas e soluços. Faço cena.
Ligo um blues, bebo vinho, me contorço. Desarrumo a cama, mancho o travesseiro. Apago a luz e sento no chão, gelado.
Depois, eu encaro no espelho a face inchada. Vejo os olhos vermelhos, efeitos da alma lavada - tudo passa.
Acendo meu cigarro, esvazio a mente e sorrio. Sou feliz novamente e ninguém viu.

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