terça-feira, 16 de março de 2010

FLASHS

Vícios, velocidade, Agora. Viver a 300 km/h.

A estrada nunca é reta, por isso não há tédio. Mas há de se ter cuidado, muito, para não entrar rápido demais no que requer precaução, apurada atenção.

No mais é preciso saber a hora de reduzir, mesmo que a pista esteja favorável, para olhar ao redor, admirar, absorver, se encantar com os detalhes.

Outras vezes é imprescindível parar, apagar. Abastecer de seu combustível primordial. Sentir a terra, se reconstituir. Assim, seguir viagem com vigor.

Porque a velocidade e os vícios nunca podem ser ao extremo por muito tempo. Não acaba bem. E o Agora... ora, não há nada mais eterno do que isso. Só importa que ele passe da melhor forma possível, independente.

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