quarta-feira, 3 de março de 2010

VÃO

Nunca poderei ser em vão, passar em vão, sentir em vão, estar em vão.
Eu preciso compreender, antes que o que me reste seja um vão na alma,
um vácuo nas horas que tira o fôlego e o sentido das coisas.

Minha harmonia não suporta concessões;
Meu equilíbrio não cabe nas faltas;
Minha liberdade não se encaixa imposições.

Aprendo a adequar as coisas que posso mudar aos acontecimentos da vida, às necessidades do espírito.

Minha felicidade não tem regras.

"Não discuto com o destino
o que pintar eu assino". (Paulo Leminski)

Um comentário:

Thiago disse...

Sinto seu texto como uma responsabilidade por existirmos. Se estamos aqui, temos que ser plenos.
Um beijo!