sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

ATROPELOS

Tenho tido dias de pressa com momentos de relaxamento. Preeeeeeeeeeeeessa, calllllllmaria... Preeeeeeeeessa, callllmaria...
Não sei se isso faz bem ao coração... mas que me mantêm ocupada, ah se mantêm...

Pressa para dormir: pressa pra tomar banho, lavar os cabelos, jantar, arrumar o quarto... calmaria para assistir um filme na cama e descansar...

Pressa para levantar: calma nos 10 minutos a mais na cama; pressa para escovar os dentes, trocar de roupa, lavar a maçã e chegar na parada de ônibus... calmaria na viagem; sem pressa de conversar com a conhecida, nbem de comer a maçã.

Pressa em chegar na sala de aula: depois pressa em fazer a orofessora chegar logo, em ver amiga chegar e, enfim, em dar a ho0ra do intervalo... daí sem mais pressas na social.

Pressa em voltar para a sala, em fazer o colega calar sua boca lulista, em terminar as explicações execivamente minuciosas da professora.

Quando enfim minha pressa foi saciada, voltei à calmaria de andar e conversar até a parada de ônibus. Quando este demorou um pouco para chegar, a pressa de me transportar logo para o setor comercial se instalou. E demoroooooou.

Daí tive pressa em almoçar. Em chegar no restaurante com minha amiga, pedir um suco de laranja e me servir de vários deliciosos sushis, para então pegar meu hashi originalmente japonês e saborea-los regados a molho shoyo.

Mas o ônibus não atendeu a minha pressa. Daí meus planos mudaram. Minha amigha seguiu seu caminho, eu parei o meu no meio, resolvi minha vida na auto-escola, sem pressa, e parti, afobada, para o almoço saboroso, calmo e solitário... Só eu e os sashimis... Sem pressa.

Ao fim me dirigi, rapidamente, a meu estágio, onde, com pressa, pedi um taxi e fui parar na unb para cumprir minha pauta do dia. Lá, muita pressa em conseguir logo falar com alguém. Quando enfim consegui, me veio aquela sensação de calmaria e aproveitei cada instante, sem pressa.

Na volta para a redação, apressada, peguei o notebook e quis muito começar a escrever... mas aí veio aquela ância de falta de pressa, vulga preguiça, e deixei o resto do tempo passar. Para, no fim de tudo, andar com pressa debaixo dos chuviscos para chegar ao meu curso de espanhol... para ter a pressa de começar logo minha aula, acabar e chegar em ksa. Ao menos a pressa não se instalou durante.

Quando tive a idéia de escrever este texto, tive pressa de redigi-lo. Mas daí fui atropelada pela outra pressa: a de dormir.

Agora não tenho pressa, só uma espécie de tédio por não ter usufruido de minha inspiração quando ela se fez radiante.
Daí vem a velha observação: uma coisa pós-inspiração nunca é a mesma da inspirada. Ao menos fica o registro... de uma certa frustração.

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